Dia da Consciência Negra: O Pelourinho da Vigia

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DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA

O PELOURINHO DA VIGIA

Neste Dia da Consciência Negra, 20 de novembro, vale a pena conferir um símbolo da escravidão na Vigia: trata-se do “debucho” (desenho arquitetônico) do “Pelourinho da Vigia”, datado de 31 de agosto de 1767.
O desenho está no acervo do Arquivo Público do Estado, em Belém, e uma reprodução ampliada está exposta na sede da Sociedade Literária Cinco de Agosto, em Vigia.

Se não há notícia de ter sido construído na então Vila da Vigia de Nazaré, o tal “equipamento de suplício” de negros, o documento preserva uma informação importante: na metade do século XVIII, Vigia já tinha cativos. E os “senhores de escravos”, sem dúvida, pensaram em construir um “tronco” para puni-los.

No dia em que se celebra o combate ao racismo contra os negros no Brasil, o registro sobre a escravidão na Vigia serve para lembrar que na matriz social do município, além do índio e do branco, está presente o negro.
Quantos de nós temos DNA africano?

O registro vale para incentivar (sobretudo educadores e estudantes interessadas pelo tema da negritude, particularmente pela história da Vigia) a visita à exposição de documentos antigos da Vigia, preservados na capital pelo Arquivo Público, e pela própria Sociedade Cinco de Agosto.

Em 1767, alguém encomendou o projeto de um pelourinho (ou “tronco”) para a Vigia

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